segunda-feira, 26 de julho de 2010
A Clonagem Humana
A manipulação genética é largamente difundida em quase todos os setores da sociedade, especialmente na Medicina. A legislação que a rege é bastante precisa e bem estruturada, prevendo punição severa (reclusão e multas) contra as transgressões. Atualmente, a clonagem de seres humanos é expressamente proibida! À época em que as variedades de Homo sapiens foram desenvolvidas, a clonagem era muito comum. Clones eram usados como operários em ambientes perigosos, como combatentes em missões suicidas, como doadores de órgãos etc. Então, muitos incidentes ocorriam, como roubo de identidades, conspirações, manifestações populares e até trabalho escravo e suas consequentes revoltas. Mesmo o desenvolvimento de novas variedades de Homo sapiens foram interrompidas e posteriormente proibidas, e assim está até hoje. Obviamente, há muitos cientistas que mantêm pesquisas proibidas, às vezes em locais longínquos. Resultados bizarros surgem dessas experiências, e os militares são designados para eliminá-los e capturar os responsáveis.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Os Biônicos
O suporte médico da Ishtar e dos Módulos de Carga é de tal maneira completo que a perda total de um órgão ou membro pode ser compensada com o transplante daquela parte clonada do próprio paciente em algumas semanas. As próteses biônicas, mais baratas que partes orgânicas clonadas, são mais usadas em casos emergenciais, provisórios ou por pessoas com menor poder aquisitivo (planos de saúde diferenciados ainda existem). Além de corações, rins, pulmões etc., existe grande variedade de biônicos disponível. Implantes biônicos são muito menos confortáveis, mas há quem os prefira por vantagens adicionais. Há olhos biônicos capazes de enxergar diferentes tipos de espectro luminoso. Ouvidos e narinas biônicas têm uma capacidade sensorial ampliadíssima. Membros biônicos podem conter numerosos apetrechos tecnológicos úteis embutidos: computadores, sensores, armas, comunicadores, compartimentos etc. Esses mesmos membros podem ter força e reflexos bem maiores que os orgânicos (militares adoram!). Diversos tipos de isolamento e até mesmo blindagem podem ser implantadas sobre ou sob a epiderme. Boa parte dos biônicos reproduz a sensação de tato, com a vantagem de não reproduzir a sensação de dor; no entanto, não são capazes de reproduzir todo o prazer do toque humano. A Psicologia já comprovou distúrbios provocados pelo excesso de biônicos, desde complexos de inferioridade, passando pela depressão (bastante comum), até megalomania, paranóia e esquizofrenia.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
As Postagens e Os Comentários
Longe de mim aparentar especialidade em blogs (ou mesmo em qualquer atividade informatizada) e espero também não acabar sendo óbvio! Mas a pouquíssima experiência adquirida sobre o tema me permitiu perceber algumas coisas: 1) blogs são um ótimo exercício de escrita; 2) são mais divertidos que Orkut, Twitter e similares (opinião muito pessoal minha); e 3) acompanhar os comentários às postagens é fundamental! No caso do Astrocargueiro Ishtar, muitas informações são e serão complementadas nos comentários aos comentários das postagens. Posso dizer que essa "fragmentação" é também uma 4ª característica que percebi sobre blogs, e talvez a mais interessante... De qualquer forma, leitor, acompanhe os comentários com a mesma disposição usada com as postagens. Sei que, assim como algumas postagens, certos comentários não serão tão instigantes ou até mesmo bons (novamente, longe de mim aparentar especialidade na escrita!), mas ao menos não serão patéticos como se vê por aí (todos são moderados). Boa leitura e muito obrigado!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Kobi Tatum, Navegador
Um dos mais jovens astrônomos já graduados, o precoce Kobi Tatum, de apenas dezesseis anos, é o navegador do módulo de carga YW Avant-Garde 108 do astrocargueiro Ishtar. Vindo de Europa, no Sistema Joviano, Kobi é filho de xenobiólogos que vivem no oceano abaixo da superfície gelada do satélite. Acadêmico premiado, com um futuro promissor no campo das pesquisas, por algum motivo decidiu preencher uma vaga subalterna numa missão colonizadora. Seu temperamento tranquilo e amigável faz dele um bom companheiro de trabalho. Parece gostar muito de conversar e é um bom ouvinte. Fora de seu horário de serviço e vigília, Kobi tenta desenvolver melhorias em equipamentos de monitoramento e comunicação espacial. Detesta que o julguem ou o controlem por sua idade. Para ele, idade não quer dizer necessariamente experiência. Apesar de extremamente competente em sua área, pesa contra Kobi o fato de realmente não ter qualquer experiência em exploração espacial.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A Inteligência Artificial
Insatisfeitos com a solidão do universo, usamos nossa capacidade de dar vida a nossa própria existência e criamos a Inteligência Artificial. Robôs são velhos amigos da humanidade, mais uma modalidade de máquinas (as quais utilizamos desde a primeira alavanca pré-histórica), conhecidos desde o século XX. Em todos os níveis da sociedade, os robôs estão presentes. São especialmente úteis onde o homem não pode atuar pessoalmente: sondagem do espaço profundo, extração mineral em altíssimas profundidades, ambientes tóxicos ou hostis etc. Com um grau de avanço tecnológico quase mágico, a maioria dos robôs é simples, barata e eficiente, ainda que de obtusa capacidade criativa. Essa maioria tem apenas um simulacro de inteligência, baseada em parâmetros programáveis e previsíveis. Incapazes de aprender por si mesmos, sem interferência das exigências de sua própria programação. Algumas atividades se tornaram tão robotizadas que são gerenciadas até mesmo por robôs, sem um humano no processo. E é nesses meios que uma inteligência criadora e adaptável é necessária. Somente uma IA é capaz de inovar onde é necessário mais que uma análise lógica. Uma IA (supõe-se) pode se tornar sensível, desenvolver personalidade. Isso se tornou um enorme problema. Um problema de diversas ordens: juristas discutem se as IAs teriam livre arbítrio e imputabilidade; políticos, se poderiam votar; religiosos, se teriam alma! Felizmente, algo faz delas pouco numerosas: o altíssimo custo de seus cérebros; é necessário um investimento de ao menos dez dígitos para se desenvolver uma verdadeira IA. Cerca de uma centena de IAs está em operação atualmente, a maior parte voltada para os problemas de sustentabilidade da Terra e da exploração de outros planetas. A Ishtar não opera com uma IA, apenas com um eficiente computador que contola toda a nave e que mantém suporte de dados aos módulos. Pilota a nave enquanto os tripulantes hibernam em seu sono criogênico através do espaço.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A Expansão do Universo
O universo se expande a uma velocidade de milhares de quilômetros por segundo (sua exatidão é dada pela Constante de Hubble). Porém, isso não faz as distâncias interestelares aumentarem, apenas aumentar o espaço entre os agrupamentos de galáxias, chamados Aglomerados Galácticos. Assim, a Via Láctea e a Galáxia de Andrômeda acompanham essa expansão, mas sem se distanciarem uma da outra. Contudo, a mais impressionante consideração acerca dessa expansão é sobre a natureza limitada ou ilimitada do universo, se o universo é "fechado" ou "aberto". Tais teorizações envolvem não só a Constante de Hubble, como também a Densidade Crítica do universo, que é difícil de ser constatada, pois depende da análise do Espectro de Radiação de Microondas de Fundo. Essa é a radiação que vaga por todas as direções desde o início dos tempos (Big Bang). É muito difícil medi-la devido a chamada Matéria Escura, ubíqua e invisível (talvez existente em maior quantidade que a matéria visível!). As análises sugerem que a densidade média do universo é inferior à Densidade Crítica e nesse caso, se a Constante de Hubble aumentar, pode significar que a expansão está em contínua aceleração, e portanto o universo seria "aberto", infinito. Se entretanto a densidade média for na verdade superior à Densidade Crítica (mais Matéria Escura), a Constante de Hubble diminuirá até alcançar valores negativos característicos de contração, o que fatalmente denotaria uma natureza limitada, "fechada" do universo. Num panorama desse tipo, dentro de dez bilhões de anos, toda matéria do universo se encontrará reunida numa Singularidade: um espaço muito pequeno, de densidade e temperatura virtualmente infinitas, no qual matéria e energia seriam indistinguíveis e o tempo não teria sentido; e tudo implodiria. Esse pode ter sido o mesmo fenômeno que propiciou o Big Bang, o início do próprio universo.
domingo, 4 de julho de 2010
A Deusa Ishtar
O nome do Astrocargueiro Ishtar vem de uma deusa da Mesopotâmia, mais especificamente da região da Acádia. Aliás, um é um nome bem comum dado a espaçonaves... Ishtar era cultuada entre centenas de divindades durante a Antiguidade no Oriente Médio. Nos primórdios dessa época, cada grupo étnico e cada cidade tinha seu próprio panteão, e era muito comum a assimilação e a tolerância religiosas: os deuses de uma cidade conquistada, por exemplo, podiam assumir novos postos entre os deuses dos conquistadores. Assim, ora Ishtar nos é apresentada como uma entidade estelar (também chamada de Astarte, no norte da Fenícia), ora aparece sincretizada com Inana, uma divindade lunar! A representação mais comum de Ishtar é a de uma mulher nua (às vezes alada) ladeada por leões e flores de lótus, e entre as suas atribuições estavam também o amor e a guerra. Quanto a nossa espaçonave, sua designação mais precisa é ACX Ishtar 480 H.
sábado, 3 de julho de 2010
A Vida Extraterrestre
A humanidade está sozinha no universo até agora. Nenhuma inteligência alienígena foi contactada, e nenhuma evidência de que isso possa acontecer foi encontrada. Obviamente há vida no espaço. Já são antigas as diversas utilizações científicas e técnicas dos diversos seres unicelurares e pluricelulares microscópicos coletados ou "ressuscitados" geneticamente de diversos astros. Mas nada além disso. E o homem vai se assenhorando de cada vez mais sistemas planetários em sua longa e lenta jornada subluz.
O Sistema de Educação Formal
Os indivíduos são formados por diversas instituições de fundamentações variadas (privada, pública, militar, religiosa etc.). A criança ingressa na Instrução Básica com cerca de seis anos de idade e, após nove anos, deve estar apta a ingressar no próximo nível. Com cerca de quinze anos, começa a cumprir a Instrução Média, de caráter técnico, que dura três anos. Esse nível de instrução oferece muitos cursos, como Mecânica, Eletrônica, Pilotagem e Comércio, sempre com um enfoque amplo e avançado, que garante a um jovem de dezoito anos muitas opções de emprego, desde no mundo dos negócios até na exploração espacial. E finalmente, pode-se cumprir o nível da Instrução Superior, de caráter acadêmico, de três anos de duração e com outros tantos cursos, como Astronomia, Medicina, História e Engenharia, propiciando profissionais a todo tipo de área de atuação, desde a dos serviços a da pesquisa e desenvolvimento. Independente do nível, os períodos são integrais, ou seja, o estudante permanece a maior parte do dia (cerca de seis horas) na instituição educacional. Há uma ou duas folgas semanais e regime de internato, dependendo do instituição. Também de acordo com a instituição, há dois ou três períodos de recesso marcando intervalos mais longos durante o ano. Alimentação, assistência médica, alojamento (em alguns casos) e recursos didáticos são normalmente incluídos. Estudantes excepcionais recebem bolsas de financiamento. As avaliações de final de nível são muito sérias e consideradas difíceis. As taxas de aprovação são maiores nos níveis iniciais e menores no nível superior, mas os estudantes podem tentar quantas vezes desejarem sem limite de idade. A renda de um indivíduo está diretamente ligada ao seu nível de instrução.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
A Gravidade e o Ser Humano
A gravidade de um ambiente no qual as gerações de um população vivem pode determinar algumas modificações adaptativas. Humanos criados num ambiente com gravidade maior que a da Terra (alta-G) tendem a ser mais fortes porém menos ágeis. Já os criados num ambiente com gravidade menor que a da Terra (baixa-G) tendem a ser menos fortes e mais ágeis. Ainda existem populações que passam quase vidas inteiras em gravidade zero (zero-G), o que lhes causa problemas médicos sérios, principalmente ortopédicos, dificultando sua readaptação a ambientes de gravidade normal. Os veículos e as instalações espaciais podem contar com simuladores de gravidade (ou gravidade artificial) para livrar desses problemas seus tripulantes e passageiros. Mas obviamente tais sistemas elevam custos materiais. Principalmente os trabalhadores pobres sofrem com a ausência desses simuladores em suas naves e estações.
As Subespécies Humanas
O Homo sapiens sapiens não é mais a única forma de ser humano. Séculos de manipulação genética depuraram duas novas subespécies: o Homo sapiens articulator e o Homo sapiens laborator. Os laboratoris foram desenvolvidos para se adaptarem melhor a longas jornadas de trabalho pesado, sendo por isso muito vigorosos; no entanto, têm menor propensão a se destacarem em atividades intelectuais complexas ou manuais precisas. Os articulatoris foram desenvolvidos para exercerem trabalhos manuais precisos e intelectuais complexos, tendo por isso bons raciocínio e destreza; sendo, no entanto, menos dispostos fisicamente. Nenhuma caracterísitica aparente difere as três; só testes com fundamentação genética podem revelar a subespécie de um indivíduo. Juridicamente não há diferenças entre elas, e punições por discriminação são previstas pela legislação, mas não são raras as situações de racismo. Há inclusive alcunhas pejorativas associadas às subespécies: os preconceituosos e intolerantes geralmente chamam os laboratoris de "mulas" e os articulatoris de "nerds"; em contrapartida, estes defendem-se chamando os sapiens de "macacos".
As Armas Lasers
Preteridas como armas pessoais devido a sua complexidade, volume, peso e custo, os lasers, no entanto, são as armas "leves" mais poderosas. São altamente restritas, de uso militar e para situações muitíssimo específicas. Seu disparo silencioso e invisível pode até perfurar o casco de espaçonaves. Uma pistola laser é uma arma bem grande, bem mais difícil de ser dissimulada do que uma pistola comum; e um fuzil laser lembra uma pequena bazuca. Os modelos militares mais conhecidos são o MLC2 (pistola) e o MLP1 (fuzil). Sofisticadas e precisas, tem alcance quilométrico. Mas a trajetória e o alcance dos disparos podem ser prejudicados por ambientes densos, como atmosferas de gases pesados, com vapor, sob chuva ou sob água. Inclusive, a granada de partículas pesadas (GRP) D11, que espalha uma nuvem ionizada num raio de alguns metros, pode desviar e até barrar um feixe de laser. O melhor ambiente para o uso das armas lasers é o vácuo espacial. As armas lasers contam (como as de fogo) com muitos recursos tecnológicos e acessórios (miras, sensores etc.); podem ser usadas como maçaricos em feixes contínuos para cortar materiais (o que consome muita energia); e são alimentadas por baterias que permitem uma quantidade limitada de disparos ou uso.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
As Armas de Fogo
Mesmo com séculos de avanço tecnológico e de exploração espacial, as armas de fogo não foram abandonadas. Seu mecanismo hoje é praticamente o mesmo de antigamente: a detonação de uma carga explosiva impulsiona um projétil (ou vários) por um tubo. Ainda que fabricadas com materiais mais leves e resistentes, que possuam acessórios avançados e que sejam mais precisas e poderosas, as pistolas, fuzis e metralhadoras são baratas, bem como sua munição. Se comparadas com armas laser, além de muitíssimo mais baratas, são menos complexas para produção, manuseio e manutenção. Também são mais seguras dentro das espaçonaves: por terem menor poder de penetração do que os lasers, as armas de fogo não atravessam os cascos. Atualmente, usam munição sem cápsula, em que o propelente e o projétil ficam integrados; a arma não ejeta cápsula deflagrada; todo o movimento de seus mecanismos é interno. As armas de fogo mais utilizadas militarmente são as pistolas M81 (8 mm) e M90 (10 mm) e o fuzil M65 (6 mm), todas equipadas com miras mecânicas e eletrônicas e contam ainda com uma gama de acessórios bem extensa.
Protocolo de Segurança 9-1/05
Esse é um procedimento padrão sob responsabilidade do comandante (piloto) de um módulo de carga da Ishtar. O protocolo 9-1/05 pode ser ativado verbalmente pelo piloto durante uma situação de motim. Nesse caso, ele pode usar sua senha secreta (validada pelo reconhecimento do protocolo pelo computador) e abrir um pequeno compartimento no console da cabine de comando. Dentro dele, há uma pistola M81 de 8 mm carregada.
Os Módulos de Carga
Os módulos de carga se enfileiram, conectados uns aos outros, na proa e na popa da Ishtar. Têm capacidade limitada de decolagens planetárias e reentradas atmosféricas, e também de viagens siderais longas. Foram projetados como naves de manobra e acoplagem, e não possuem qualquer armamento. Mas não são meros contêineres; são naves menores, ainda que de baixa autonomia. Um propulsor iônico principal realiza sua impulsão, e diversos propulsores líquidos auxiliares ajudam nas suas manobras. Como são enormes como prédios, estão equipados com sistemas de suporte vital completos e duráveis. Sua pequena tripulação poderia resistir ativa e isolada por anos dentro do módulo. Um piloto (oficial comandante com patente de tenente), um navegador (astrônomo graduado), um médico (militar ou civil) e um "carregador" (responsável técnico formado em eletrônica e mecânica) formam a equipe permanente. Durante a maior parte das viagem, a tripulação permanece em hibernação criogênica nas cápsulas da cabine de comando, sendo despertos apenas na aproximação do destino ou nas situações de emergência pelo computador da nave. Os módulos de carga possuem mais espaço interno e suportam mais carga do que um petroleiro.
O Astrocargueiro Ishtar
A Ishtar é um astrocargueiro que empurra e reboca módulos de carga enormes como prédios. Vista frontalmente a nave parece um X; mas com os módulos, sua aparência não é nada arrojada. Quatro fileiras quilométricas de módulos interligados na sua proa e mais quatro na sua popa fazem com que lembre uma enorme estação espacial. Propulsores iônicos nas extremidades de suas "asas" (ou pontas do X) movem a nave, abastecidos por um poderoso reator de fusão no seu interior. Seu casco é espesso, oferecendo um forte blindagem; mas Ishtar não conta com escudos de força, devido ao seu grande dispêndio de energia. No entanto, possui quatro torres de canhão laser, uma a bombordo, uma a estibordo, uma no topo e uma no fundo de seu casco principal (entre as hastes do X). De seu hangar principal, na parte traseira, também podem partir quatro caças de curto alcance, propelidos por combustível líquido e armados de lasers fixos e mísseis. A missão do astrocargueiro Ishtar não é militar. Partirá para colonizar outros sistemas planetários da Via Láctea.
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